CFMV participa da reunião do Conselho Nacional do Meio Ambiente

28/03/2017 – Atualizado em 31/10/2022 – 8:45am

Por Flávia Lôbo

Desde de 2015, o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), por meio dos membros da sua Comissão Nacional do Meio Ambiente (CNMA), participa efetivamente das reuniões do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) – um órgão colegiado responsável pela adoção de medidas de natureza consultiva e deliberativa acerca do Sistema Nacional do Meio Ambiente.

Este mês, o CFMV esteve presente em mais uma reunião, realizada na sede do Ibama, com a paticipação do ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho.

Para os membros do CNMA, essas reuniões são oportunidades de se atualizar em relação à agenda ambiental do país, aos resultados obtidos na área e aos principais assuntos em debate. “O CFMV tem acompanhado de perto as ações para o planejamento da Estratégia Nacional e a Implementação e o Financiamento da Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC, na sigla em inglês) do Brasil ao Acordo de Paris”, relata Maria Izabel Merino de Medeiros, presidente da CNMA.

No ano passado, o Brasil ratificou o Acordo de Paris para reduzir suas emissões de gases de efeito estufa e possibilitar um futuro mais promissor para as próximas gerações.

Medeiros descreve que, após o compromisso da Medicina Veterinária e Zootecnia com a área ambiental assinada pelo presidente do CFMV, Benedito Fortes de Arruda, em 2012 durante a Rio+20, a participação em reuniões dessa magnitude faz parte de ações do Conselho. O objetivo é garantir que as duas profissões tenham acesso a informações essenciais.

“Além de mantermo-nos informados, sempre que possível colaboramos com as Câmaras Técnicas em relação aos assuntos voltados às áreas de Medicina Veterinária e Zootecnia. Com isso, surgem demandas, inclusive para outras Comissões, como na questão dos Javalis no ano passado”.

A conscientização do médico veterinário e do zootecnista e seu papel no contexto ambiental é a preocupação central do CFMV. O Conselho acredita que os profissionais devam agir como mitigadores de impactos em busca da sustentabilidade ambiental, social e econômica de planeta.

Saiba Mais:

Conama

Órgão criado em 1982 pela Lei n º 6.938/81 – que estabelece a Política Nacional do Meio Ambiente -, o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) é o órgão consultivo e deliberativo do Sistema Nacional do Meio Ambiente – Sisnama. Em outras palavras, o Conama existe para assessorar, estudar e propor ao Governo, as linhas de direção que devem tomar as políticas governamentais para a exploração e preservação do meio ambiente e dos recursos naturais. Além disso, também cabe ao órgão, dentro de sua competência, criar normas e determinar padrões compatíveis com o meio ambiente ecologicamente equilibrado e essencial à sadia qualidade de vida.

Acordo de Paris

O Acordo de Paris foi aprovado pelos 195 países Parte da UNFCCC para reduzir emissões de gases de efeito estufa (GEE) no contexto do desenvolvimento sustentável. O compromisso ocorre no sentido de manter o aumento da temperatura média global em bem menos de 2°C acima dos níveis pré-industriais e de envidar esforços para limitar o aumento da temperatura a 1,5°C acima dos níveis pré-industriais.

Para que comece a vigorar, necessita da ratificação de pelo menos 55 países responsáveis por 55% das emissões de GEE. O secretário-geral da ONU, numa cerimônia em Nova York, no dia 22 de abril de 2016, abriu o período para assinatura oficial do acordo, pelos países signatários. Este período se estende até 21 de abril de 2017.

Para o alcance do objetivo final do Acordo, os governos se envolveram na construção de seus próprios compromissos, a partir das chamadas Pretendidas Contribuições Nacionalmente Determinadas (iNDC, na sigla em inglês). Por meio das iNDCs, cada nação apresentou sua contribuição de redução de emissões dos gases de efeito estufa, seguindo o que cada governo considera viável a partir do cenário social e econômico local.

Mais informações, clique aqui.

 

Assessoria de Comunicação CFMV